quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Cidades e Condomínios

por ISRAEL CASTILHO


"É o valoooOOOOOor
Que mexe com minha cabeça
E me deixa assim
Que faz eu pensar em você ($$$) esquecer de mim
Que faz eu esquecer que a vida é feita pra VIVER"

Um brinde a quem ainda tem brilho nos olhos!

6 comentários:

  1. Como se os senhores que escrevem neste blog não buscassem os próprios interesses e os ótimos salários que caem em suas contas todo mês, hipócritas!

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    1. Esse são seus melhores argumentos? só rindo mesmo, esquedopatas doentes.

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  2. alvez o senhor (ou senhora) tenha se equivocado na interpretação da charge. Ela não é exatamente SÓ sobre dinheiro. Ela também trata sobre mudanças pelas quais passam as cidades e as pessoas. Usei o condomínio apenas por ser um exemplo próximo às pessoas de Itararé. Por exemplo, na primeira imagem (1960) há mais elementos de pureza: a cirança feliz com a bola, o homem em vestes simples, a cidade com muito verde e aparentemente mais bela (sim, eu sou um saudosista). Já no outro quadro (2014) vemos o semblante do senhor (que supostamente é o mesmo do primeiro quadro) olhando triste para para sua neta, que usa fones de ouvido e roupas de marca (referência ao modismo e consumismo barato dos jovens).A garota está reparando em coisas supérfluas (como a dupla sertaneja no outdoor) com a cidade cinza e muito mudada ao fundo, impossibilitando assim uma maior apreciação estética da natureza e da e do município à sua volta. O condomínio também pode nos trazer essa discussão: a polarização cada vez mais forte das cidades em áreas pobres e ricas, abertas e fechadas. O "luxuoso" condomínio de Itararé se mostra, ao menos para mim, um grande exemplo dessa dualidade. Qualquer pessoa percebe, até mesmo quem irá morar lá, já que será construído ao lado de uma das regiões mais pobres de Itararé. E falo isso com propriedade, pois trabalho com muitas crianças que moram naquele bairro e já ouvi relatos dos mais variados. POrtanto, me preocupo com os resultados que o luxo, cercado por muros e grades, numa clara divisão, pode produzir na cabeça dessas pessoas. Lembrando que, meu ponto de vista NÃO é uma verdade absoluta. Apenas um convite à reflexão. E, para terminar...não há problema algum em ganhar dinheiro, problema é usá-lo como argumentar para tentar rebaixar as pessoas. Eu também quero uma casa para morar. No entanto, penso que não podemos nos preocupar tanto com dinheiro, enquanto esquecemos de VIVER (como diz a paródia) e olhar à nossa volta. Sem contar que, acredito que todos neste blog sejam pessoas íntegras e nenhum pouco hipócritas. São apenas sujeitos conscientes que pensam o cotidiano, como qualquer outra pessoa pode e DEVE fazer, ao invés de se fecharem em muros, concentrados na neura do dinheiro e status, entorpecidos pela "correria" do dia-a-dia. São todos amáveis e gentis, com ou sem dinheiro no banco.

    Abraços,
    Israel Castilho

    PS: e continue postando, pois opiniões e pontos de vista são sempre bem-vindos!

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  3. Já disse entender aquilo como uma piada de mal gosto... e alguém tentou argumentar comigo que traria empregos diretos à população em volta... Dá pra deduzir o emprego né? Aquele que nunca permitirá que ele more lá dentro... só trabalhe...

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