quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Metal Sheherazade

James Brown é bom demais. Mas o argumento de que é bom porque sua música e sua letra irrompem as barreiras da trivialidade e encontram com o sublime é mais do que desonesto. É imbecil.



A descoberta do rock é uma experiência libertadora. Não é por acaso que, pra grande maioria, aconteça na adolescência. O rock é uma espécie de mecanismo que destrava as amarras do superego, construído ao longo de qualquer infância mais ou menos normal. E existe algo de solitário neste desbravo: na casa, ninguém mais; na rua, ninguém mais; na escola, quase ninguém mais.

Me lembro com detalhes do primeiro CD do Guns n' Roses que veio parar em casa, no alto da Vila Osório. Certamente os vizinhos também. Era inexplicável o sentimento de uma audição que, pela primeira vez, parecia fazer algum sentido. Nunca havia gostado de música até então. Nunca. Appetite For Destruction é uma surra num saco de pancadas. E talvez eu continuasse não gostando exatamente da música, mas da surra. E ela era muito boa.

Aos poucos, a vivência solitária do rock é substituída pela identidade que ele oferece como poucas outras inscrições. Cresce o cabelo, preteia o guarda-roupas e o discurso afina tanto quanto a voz de Paul McCartney. Não demora muito para que a inserção no seleto grupo de adoradores do rock esteja condicionada a uma série de rejeições. 

Verdade seja dita, essa regra que vale para toda identidade: para ficar dentro, você precisa estar fora de uma porção de outras. Por exemplo: não basta ser palmeirense, é preciso odiar o Corinthians para fazer parte da comunidade de palmeirenses no mundo. Da mesma forma, para ser roqueiro mesmo é preciso rejeitar o que os outros gêneros têm a oferecer.

Mas existe algo de perturbador nisso, levando em consideração o que significou o rock pra história do Ocidente na última metade de século. O rock n' roll nunca teve nada de refinado. Aliás, quando tentou isso, nos apresentou barbáries como o metal melódico, por exemplo. Nos anos 50, os acordes de Chuck Berry eram rápidos, desleixados, e o que chamava atenção não era a perfeição na execução das notas, tampouco o alto grau de complexidade nos arranjos, mas aquele espasmo de libertação que o rock pode causar como poucas experiências. O conteúdo das letras? Mulheres, bebidas e, claro, o próprio rock' roll.

Na mesma década, um bom menino, de origem cristã, encantou o mundo com passos rápidos no palco e um penteado inconfundível. Elvis Presley levou milhares de fãs ao delírio enquanto transformava o rock num fenômeno mundial. Ele também não estava discutindo as novas tendências da Escola de Annales, na França, ou as implicações do pós-estruturalismo no mundo contemporâneo.

Nos anos 60, os Beatles levaram o gênero ao auge com uma verdadeira revolução no mercado fonográfico: meninos do subúrbio de Liverpool que se tornaram famosos tocando coisas simples que todo mundo gostaria de ouvir. Hoje é praticamente impossível apontar alguém que 1) não goste de Beatles ou 2) não tenha suas composições influenciadas, de alguma forma, por eles.

Apesar do sucesso, levou um tempo (e há quem diga que até hoje funciona assim) pro rock sair da clandestinidade que o assolou. Quando o Kiss veio ao Brasil pela primeira vez, em 1983, a comunidade cristã abraçou o estádio do Maracanã em protesto pela presença dos "Cavaleiros a Serviço de Satã", como eram conhecidos pelos mais conservadores nos EUA. 

Woodstock foi considerada uma experiência lastimável de degradação moral e consumo indiscriminado de drogas. Jimi Hendrix foi um dos porta-vozes desta geração com um estilo único de tocar: liberdade na montagem dos acordes, uma agressividade nunca vista nos arranjos e um tapa na cara no conservadorismo consumista do american way of life - e isso nunca de maneira direta. John Lennon dormiu com a mulher numa vitrine para protestar contra a lógica brutal da Guerra do Vietnã. 

50 anos depois de uma porção de lutas pela diversidade, hoje me surpreende o fato de que parte da comunidade do rock esteja a frente de bandeiras nem tão progressistas assim. Chamo esse fenômeno de "Metal Sheherazade".

Ela apareceu há cerca de 3 anos atrás. Foi ovacionada depois de um comentário estridente na TV Tambaú sobre o Carnaval na Paraíba. Rachel Sheherazade foi rapidamente transformada em ídolo por escancarar as máximas do pensamento reacionário do tempo presente sobre o Bolsa Família, a dignidade humana dos presidiários e, claro, os rolezinhos. 

Quando foi notícia a aprovação de uma candidata com projeto sobre Valesca Popozuda, no mestrado em Cultura e Territorialidade da Universidade Federal Fluminense, comentou - já no SBT:

"É, as universidades se popularizaram e, com elas, os temas das teses de mestrado. No projeto intitulado 'My Pussy é Poder', o funk carioca, que fere os meus ouvidos de morte, é descrito como manifestação cultural. Pior é que ele é, pois se cultura é tudo que o povo produz, do luxo ao lixo, funk é tão cultura quanto bossa nova. Sinal dos tempos, né? A tese da estudante Mariana Gomes abordou também a possível relação entre as divas do funk, do naipe de Valesca Popozuda e Tati Quebra-Barraco, e o feminismo. Parece até piada. Com letras impronunciáveis para o horário, e que mostram a mulher como objeto sexual, as funkeiras estão anos luz aquém do feminismo. O projeto se propõe a estudar tudo isso a fundo. Mas será que o assunto tem profundidade pra tanto?"


Deixando de lado o fato de que no Mestrado não se apresenta tese, mas dissertação, Sheherazade não está sozinha. Reproduz um discurso nada entalado nas gargantas de uma classe média que entende tanto de música quanto de cultura ou do mundo acadêmico. Aquela que gosta de sertanejo, mas - grife-se - o de raiz. Aquela que aprecia o funk, mas o James Brown.

Ontem, foi frisson no Twitter a série de comentários da usuária "Annie Hall" sobre os shoppings como palco pra bailes funks. Tudo começou depois de uma postagem de Pedro Sanches que dizia o seguinte: "'Shopping não é lugar de baile funk' = shopping é lugar de comprar mooooooito e sair calado." 

Pronto, Annie Hall foi pra cima com toda a sua bagagem intelectual. Entre outras argumentações, disse que bailes funks são umas das coisas mais grotescas que já viu, que deveriam ser feitos em clubes e não em shoppings. E mais: "não é música pq só tem ritmo, a dança é horrível e as letras, bem, não existem.." Não demorou muito e, claro, "ah sim, o funk do James Brown e do Parliament-Funkadelic (são geniais).. pq o que fazem aqui é um LIXO". "Bom, aquilo não é música, só isso. Não existem notas musicais, nem na horizontal, nem na vertical.. #UF (unfollow) e boa esfregação no baile"

Flavia Penido entrou na discussão e trouxe algumas informações que não deveriam ser tanta novidade assim: diziam a mesma coisa do samba (esse que hoje é glorificado como antítese do pagode) e do maxixe, tanto que, como lembrou, "a polícia PRENDIA quem tocava samba. Tinha músico que andava com salvo conduto". 

Irritada, Annie Hall encerrou a conversa com uma autoridade acadêmica invejável:
Confira a discussão toda aqui

Para acabar com quaisquer dúvidas, aqui temos um dos maiores sucessos de James Brown (a "antítese" do funk carioca), o clássico Sex Machine:

Fellas, I'm ready to get up and do my thing (yeah go ahead!)
I wanta get into it, man, you know (go ahead!)
Like a, like a sex machine, man (yeah go ahead!)
Movin' and doin' it, you know
Can I count it off? (go ahead)
One, two, three, four!
Get up (get on up)
Stay on the scene, (get on up), like a sex machine (get on up)
Get up (get on up)
Stay on the scene, (get on up), like a sex machine (get on up)
Wait a minute!
Shake your arm, then use your form
Stay on the scene like a sex machine
You got to have the feeling sure as you're born
Get it together, right on, right on
Get up (get on up)
Hah!
Get up (get on up)
You said, you said you got the
You said the feeling
You said the feeling you got to get
You give me the fever 'n' a cold sweat
The way I like, it is the way it is
I got mine 'n' don't worry 'bout his
Get up (get on up)
Stay on the scene, (get on up), like a sex machine (get on up)
Get up (get on up)
Bobby! Should I take 'em to the bridge? (go ahead!)
Take 'em on to the bridge! (take em to the bridge!)
Should I take 'em to the bridge? (yeah!)
Take 'em to the bridge? (go ahead!)
Hit me now!
Come on!
Stay on the scene, like a sex machine!
The way I like it is, is the way it is
I got mine, (dig it!), he got his
Stay on the scene, like a lovin' machine
Stay on the scene
I wanna count it off one more time now (go ahead!)
You wanna hear it like it did on the top fellas? (yeah!)
Hear it like it did on the top? (yeah!)
Hit it now!
Get on up (get on up)
Get up (get on up)
Get up (get on up)
Get on up (get on up)
Stay on the scene, (get on up), like a lovin' machine (get on up)
Get up (get on up)
Taste (get on up)
Bein' (get on up)
Get up (get on up)
Stay on the scene, (get on up), like a sex machine (get on up)
You gotta have the feelin (get on up)
Sure as you're born (get on up)
Get it together, right on, right on
Right on, right on (right on, right on)
Get up (get on up)
And then, shake your money maker
Shake your money maker (6x)

Get up (get on up)
Huh!
Get up (get on up)
Can we hit it like we did one more time, from the top?
Can we hit like that one more time
(One more time!)
One more time!
Let's hit it and quit! (go ahead!)
Can we hit it and quit? (yeah!)
Hit it!


Qual a diferença entre o conteúdo das letras de James Brown e de MC Dandara? Pouca. Acontece que um deles caiu nas graças da crítica especializada do centro tempos depois e foi imortalizado pelas amarras do chamado "bom gosto". Aliás, Woody Allen (Annie Hall) tem o que de refinado nos seus filmes? Gosto muito da obra do cineasta norte-americano, mas dá pra chamá-lo de gênio? 

James Brown é bom demais. Mas o argumento de que é bom porque sua música e sua letra irrompem as barreiras da trivialidade e encontram com o sublime é mais do que desonesto. É imbecil. São os mesmos "bons costumes" de hoje que ontem nos colocaram atrás das grades.

E o carnaval? Quantas vezes a "devassidão moral" dele nos dias de hoje não é confrontada com a "inocência" dos "tempos de antigamente"? Pois bem, essa marchinha dos anos 20 dá a dica:


Me choca que parte das pedras atiradas contra o funk repouse justamente onde mais se receberam apedrejamentos. A experiência libertadora individual do rock parece ter encurtado o caminho rumo à direita e o que se conquistou nos anos 60 para o centro hoje é negado para as margens. Lobão e Roger estão aí pra mostrar que a liberdade de manifestação tem lugar, e muito bem marcado.

A libertação pessoal de Ted Nugent também parece não ter sido o suficiente para que o guitarrista norte-americano aprendesse alguma coisa sobre discriminação. Abrindo show pro Kiss, chegou a dizer que imigrantes que não falam inglês deveriam ir embora dos EUA. Em 2003, adjetivou com as piores qualidades negros e asiáticos. 





Durante o último Rock in Rio, Rachel Sheherazade perdeu a compostura e os bons costumes durante o show do Iron Maiden. Foi à loucura ao som de The Evil That Men Do. Tem razão, é uma puta - desculpa - música.



Por um rock mais Hendrix e menos Sheherazade. 

Salute, 
Murilo

20 comentários:

  1. Li no Farofafá e tive que vir aqui te dar parabéns pelo texto. Infelizmente nada disso é novidade. Quando eu frequentava os fóruns do Whiplash nos anos 2000, o que mais tinha era gente reacionária, meus amigos rockeiros também eram todos, inclusive os da periferia. Engraçado que ninguém lembra de quando tinha sexo no palco dos shows de rock.

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    1. Quase todos nós passamos por essa experiência, Deborah. Mas nada como a maturidade pra dar um "passinho" adiante. Obrigado pela visita!

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  2. Idem, li no farofafá e tive que dar parabéns!

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  3. só errou em não colocar allen como gênio, abraços

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    1. Leonardo,

      Pra mim a metáfora perfeita para o Allen é o próprio rock: faz muito, e com muito pouco. Te cativa como um simples (e na veia) acorde de Angus Young.

      Abraços,
      Murilo

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  4. Falando da xerazada, e terminando com Angus Young. coitada daquela moça e dos rotuladores peritos desse país. O texto é bem legal. Mas o Angus, tornou todo o resto menor. abraços com batida de mão esquerda nas costas, em todos.

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  5. Só discordo em partes e esquecimentos no texto, o rock, antes de Beatles e Elvis, veio do Gospel, Blues e Jazz, todas musicas de negros norte-americanos, muito tempo depois esse estilo musical caiu nas graças dos brancos norte-americanos, e eles praticamente usurparam o rock dos próprios criadores. Porém como Hendrix estava ai para mostrar que os negros sabiam fazer um bom rock, suas origens não foram esquecidas, apenas deixadas de lado, até que veio Michael Jackson com seu Beat It, um grande rock com riffs feitos pelo guitarrista Eddie Van Halen que acabou quebrando as barreiras da musica de negros e de brancos, pois foi a primeira musica de um negro a tocar nas rádios de rock dos brancos e um dos primeiros rock depois de anos de esquecimento a tocar em rádios de negros no E.U.A.
    Mas o que toda essa história tem a ver com o texto? O simples fato que não importa se fosse negro ou branco, o rock, é um estilo musical provenientes de outros estilos emblemáticos e com um gabarito instrumental gigantesco.
    O autor falava de notas mal tocadas, e que o rock era mais um sentimento, mas não é apenas isso. Nomes como Metallica ficaram até 9 meses dentro de um estúdio para produzir álbum como o Black álbum, álbum esse que todas suas musicas podem e são transformadas em musica clássica, tamanha é sua produção musical e conhecimento de teoria musical. E o melhor, o rock hoje não é de negro e nem de branco, não é de pobre e nem de rico, é algo internacional, e um riff de guitarra fala por si só em várias línguas.
    O Funk carioca é apenas uma batida, que não é original do Brasil, como muitos pensam, que faz pessoas que não fazem nenhum esforço para adquirir conhecimento musical virar sucesso, e não importa as letras e nem da onde vem os artistas desse gênero, porque do mesmo lugar que vem o funk carioca, vem o hip-hop de qualidade e o rap que com letras inteligentes quebram barreiras e mostram a realidade que eles vivem.
    É triste ver pessoas confundidas a tristeza de músicos de todos os gêneros com a falta de qualidade musical do Funk Carioca com o grupo de pessoas que criam esse gênero.
    Apenas isso.

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    1. Olá, Lucas.

      O artigo não teve como pretensão estabelecer uma biografia definitiva do rock. Pelo contrário, o argumento central dele consiste simplesmente em demonstrar como a complexidade musical do rock não pode servir de parâmetro pra criticar o funk como gênero. Sim, existem rocks extremamente bem elaborados, como o citado Metallica. Mas também temos a excelente batida simples de um The Kiks que, pra mim, é tão boa quanto, se não melhor.

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  6. Gostei muito do texto, mas achei o trecho "O rock n' roll nunca teve nada de refinado. Aliás, quando tentou isso, nos apresentou barbáries como o metal melódico, por exemplo." generalizador e preconceituoso, uma vez que, apesar de não ser apreciador do gênero, não sei sob qual viés seria o Metal Melódico, uma barbárie.
    Esse é outro tipo de hierarquização cultural recorrente no underground. O pessoal do Metal Extremo critica os melódicos, os punks odeiam todos os metaleiros, os Black Metal odeiam os punks, todos odeiam os emos e por aí vai. Os seres humanos parecem sentir um ímpeto incontrolável, uma sensação de superioridade e de pertencimento a algum nicho social tão grande, que acabam contrariando seus próprios princípios e ideologias.

    Enfim, essa era a minha única ressalva, no mais, achei o texto muito bem redigido e adorei a resposta da Annie Hall, mestranda em história (com H minúsculo). JKAGSKGJSAKKG

    Abraço!

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    1. Olá Jean,

      Acho que o rock perdeu a mão quando foi se encontrar com a música erudita. Acho Angra um belo pé no saco, mas essa é apenas a minha opinião.

      Obrigado pela visita!

      Abraços,
      Murilo

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  7. Oi Murilo! Não é justo usar o argumento de que as letras dos rock sejam melhores ou piores que as do funk carioca, concordo. Em determinados momentos o rock é tão depravado e bandido quanto o funk.
    Só que quando se trata de rock você sabe bem que é um gênero musical com um leque de subgêneros imenso, e que mesmo os mais simples musicalmente como o punk com os seus 3 acordes ainda expressam uma imensa musicalidade, mesmo sem a letra. Se falarmos então de rock progressivo?
    Já o funk, salvo em raras exceções, é um gênero musical extremamente pobre em criatividade, ritmo, melodia, harmonia, dinâmica, afinação e etc.
    Como música não cumpre o seu papel, agora, como expressão cultural o faz bem.
    Já o rock como expressão cultural na minha opinião já morreu faz tempo, deixou sua marca na história e agora dorme.
    Mas minhas perguntas para você são: Você ouve funk? gosta de funk? Compra cds de funk?

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    1. Olá 22:35,

      Acho que os conceitos de "depravado" e "bandido" são absolutamente inadequados pra qualquer análise social. Podem ser adequados pra julgamentos religiosos e morais, mas pra Antropologia não.

      Sim, o rock pode ser musicalmente muito elaborado, dependendo da vertente. Mas essa não é a questão aqui, 22:35. A questão é o quanto a "pobreza musical" está sendo arbitrariamente usada como álibi pra um pré-julgamento MORAL do funk. E isso é muito desonesto.

      Neste sentido, não seria muito cedo pra dizer que o funk carioca É pobre? Pois, veja bem, como o seu próprio discurso atesta, o rock ESTÁ dormindo. Quer dizer, ele é fundamentalmente rico, mas repousa diante da falta de criatividade de seus novos atores. Não sei, mas pode ser que o funk crie tantas possibilidades melódicas, quem nos garantir do contrário?


      Respondendo: não, eu não gosto de funk. Mas não é por isso que vou pseudo-racionalizar esse sentimento com argumentos acadêmicos ou morais - pois ambos são preconceituosos.

      Abraços,
      Murilo

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  8. parabens ,vc conseguiu no seu texto mesclar palavras sabias com bobagens.é fato que não devemos discriminar nada, mas o q se vê ,é que o funk carioca hj é um instrumento de alienação, com letras fetidas,hipocrisia maior é chamar isso de cultura, valescas popozudas, dandaras,catras,etc etc etc , são apenas produtos de um meio pobre ,de espirito, conhecimento e acima de tudo ,de vergonha

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    1. Grande contribuição para a literatura científico-social do Ocidente, alan.

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  9. Eu concordo em partes,achei o texto meio "incompleto"

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    1. Seu comentário, por sua vez, é um tratado positivista,12:55.

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