por LUIS FELIPE MACHADO DE GENARO
A oposição à gestão Ghizzi na Câmara de Vereadores parece não compreender o óbvio. Senhores da “coisa pública” como se privada fosse, insistem nos quinze minutos que o cargo lhes oferece, elevados pelo púlpito do espetáculo, que a história recente de Itararé não sofreu transformações face os ocorridos dos últimos dois anos – hoje, dizem, alvos de “perseguição política”, sendo seus cargos “desrespeitados” pelo Executivo.
Não recorda a vereança de décadas anteriores, não muito distantes, onde a verdadeira perseguição política, o silêncio e o coronelismo eram os pilares que sustentavam as relações entre o Executivo, o Legislativo e a comunidade itarareense?
Contrários ao governo Ghizzi temem a mulher que está no gabinete não apenas pelo pulso firme que possui, mas pela honestidade que lhe é peculiar. Todos nós sabemos que, em Itararé, “honestidade” é uma palavra que incomoda muita gente.
O grande líder da oposição política e midiática sabe muito bem disso. Eloquente e observador, nota que Cristina finalmente se levantou contra os ataques, difamações e distorções maléficas lançadas pela oposição na Câmara, por desocupados nas redes sociais e pela mesma imprensa retrógrada que corrompe há anos corações e mentes de itarareenses. O nobre edil estaria preocupado com o discurso bem fundamentado e sem politicagens de Cristina?
A prefeita não pode descansar. O poder de sua voz e a força de seus atos precisam ser sentidos. Indo à rádio semanalmente já é um bom começo. Se conformar com o “bateu, levou” dito em uma das últimas sessões da Câmara, seria fraqueza – algo que não lhe é característico. Durante dois anos, desde a primeira semana de sua gestão, ela e seu secretariado têm apanhado sem cessar. Diferente do que ocorria com outros prefeitos e suas administrações, lavadas na mesmice, no descaso e na corrupção.
Não obstante, aliados de Cristina na Câmara começam a sentir o peso de auxiliar uma gestão que, aos trancos e barracos, tem a mudança, o bem-estar público e a transparência como norte. Hoje, pessoas que trabalharam uma vida em prol da população estão sendo massacradas pelo opositor-mor e seus comparsas. Uma coisa eu lhes digo: agora, mais que do que nunca, precisamos nos unir, diferenciando amigos de inimigos.
Diferente do que almejam uns e outros, baseados em um gritante senso comum, o Legislativo e o Executivo de Itararé nunca poderão trabalhar juntos em prol da população, isso porque na Casa de Leis muitos não possuem tal interesse. Os lados da política itarareense estão finalmente delimitados, havendo um risco de giz que separa uns de outros. Creio que até o próximo outubro eleitoral, o jogo mudará. Contudo, nada será surpreendente.
A geração de alunos que Cristina Ghizzi formou ao ensinar com maestria a História do Mundo foi uma geração que aprendeu a pensar e a questionar o lugar que vive. A geração que formou é aquela que nasceu dos conflitos de seu governo, de seu tempo como chefe do Executivo. Um tempo – lembremos! – que não acabou e nem merece acabar.
É a mesma geração que está lutando e irá lutar com unhas e dentes pela justiça social e a honestidade em Itararé. Um aviso aos opositores do povo: já somos um coletivo e um novo partido, ambos embrionários de sua gestão, de suas aulas e de suas ideias.
“Bateu, levou?!”. Bem, aos aliados na Câmara, aos secretários da gestão, simpatizantes e partidários da boa política, uma coisa é certa: levantemos com a cabeça erguida e batamos outra vez. Respondam, processem, contra argumentem, escrevam, reajam. Calados? Não ficamos, nem ficaremos mais.
EXCELENTE TEXTO - É uma pena ser "tão excelente" que os "nobres" não entenderão metade... kkkkkkkkkk falta muito conhecimento.
ResponderExcluirO que incomoda na ADM GHIZZI é o certo.
Hoje se fazer o certo causa julgamentos, e perseguições.
Como citado no texto "honestidade" é uma palavra que incomoda a MUITOS.
Por ser uma cidade pequena aonde tudo era "negociável" - aonde "favores" falavam mais alto do que a LEI. O ERRADO, se tornou "normal" infelizmente.
O povo sempre olha para a metade do copo vazio, e não o cheio, o que já foi feito não importa e sim o que AINDA não conseguiram fazer ( e como TODOS sabemos não foi feito, não por falta de vontade, mas por BARREIRAS (ops roubalheiras) do passado próximo e distante.)
A MAIORIA digo sim a MAIORIA (98%) sabem o que ocorreu no passado, sabem o que D. Cristina passa, mas a continua massacrando, pois é natural do ser humano criticar ao invés de elogiar. É mais facil julgada, condenada, xinga-la, insulta-la (claro que muitos não tem MÃE, não tem AVÓ, não tem TIA ou não é MULHER) mas é mais fácil.
Adoro rede social e blogs, pois o CARÁTER de cada um se escancara.
Aguardo os próximos textos.